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Foto do escritorAmanda Santana

O fenômeno do glass ceiling e a ascensão das mulheres nas carreiras jurídicas no Brasil.

A ascensão das mulheres na carreira jurídica tem feito a sociedade repensar a posição das mulheres em cargos de liderança, mas ainda há muito o que percorrer para diminuir o fenômeno do glass ceiling ou teto de vidro que dificulta o acesso das mulheres a posições de liderança, principalmente aos mais altos níveis de hierarquia.

Esse dia tão importante para comemorações que passamos, também foi um dia para refletir sobre as nossas vitórias e o que ainda precisamos conquistar.


Falando em conquistas a mais recente foi no cargo de presidente da OAB/SP que elegeu sua primeira mulher para o cargo, Patrícia Vanzolini, ao assumir o comando em entrevista ao portal UOL disse: ”As mulheres hoje são metade da advocacia, mas nas empresas são minoria nos cargos de comando, entre os CEO, nas diretorias jurídicas e nas sociedades de advogados. Estão no pé da pirâmide. Vai subindo e vai rareando o número de mulheres”.


A juíza titular da 1ª vara Criminal de Brasília, Ana Cláudia Loiola de Morais Mendes, em entrevista ao portal Migalhas destaca “Quando o assunto é a magistratura, os desafios não diminuem. Desde a conciliação da vida pessoal, enquanto mãe e esposa, com a profissional, em que a presença feminina nas salas de audiência muitas vezes é minoria.


No Superior Tribunal de Justiça (STJ), a ministra Laurita Vaz foi a primeira mulher a assumir a presidência e dirige esta corte superior pelo biênio 2017/2018, além disso das 12 secretariais que compõe o Tribunal 7 são dirigidas por mulheres um marco para a instituição e para a luta das mulheres.


No Supremo Tribunal Federal (STF), tivemos na presidência Cármen Lúcia em 2016/2018 e Ellen Gracie 2006/2008.


Já no Tribunal de Justiça de São Paulo em seus 147 anos de história nunca houve nenhuma mulher na presidência, o que nos leva a concluir que ainda temos muito caminho a percorrer em termos de representatividade feminina nas carreiras jurídicas.


Assim, somente a efetiva participação das mulheres pode causar impactos e mudanças para diminuir essa falta de representatividade e buscar igualdade nas posições de liderança e nos mais altos níveis de hierarquia.


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